O conceito de rede social não era novo e a ideia do Facebook foi baseada em uma prosperidade de quase quarenta anos. Desde que a internet foi desenvolvida as conexões virtuais entre pessoas puderam ser ampliadas, principlamente de um a outro lado dos emails e dos comunicadores instantâneos como os messengers. Por explicação, uma rede social podes ser caracterizada como uma comunidade virtual no qual os membros possuem um perfil respectivo e estabelecem conexões com outros membros, citando informações. Desde as origens da web neste momento se falava pela comunicação de usuários com interesses comuns afastados geograficamente por intervenção de mensagens eletrônicas.
Com o surgimento da world wide internet também começaram a amadurecer as comunidades virtuais nas quais os usuários podiam montar tuas páginas pessoas, com destaque pro Geocities. A primeira rede social nos moldes das atuais foi a SixDegrees. Ela era direcionada destinado a pessoas reais que se conheciam e estabeleciam conexões com novas pessoas, podendo criar um perfil pra localizar pontos em comum entre elas. A SixDegrees tentava mapear as relações existentes entre pessoas reais que utilizam seus nomes verdadeiros. A forma de convite era por intermédio de algum email dos participantes da rede social (qualquer coisa muito bom pela data) e cada usuário podia criar um perfil pessoal com informações sobre o assunto interesses e características.
A SixDegrees era um vasto artefato, porém fora do teu tempo. O custo de desenvolvimento e manutenção do web site era altíssimos visto que demandava muita gente especializada e licenças de software caras. Outra dificuldade estava na velocidade de acesso dos usuários que ainda utilizavam em sua maioria redes discadas. Somado a isto, naquela data a disponibilidade de câmeras digitais ainda era limitada a poucos, fazendo com que a ferramenta não tivesse espaço para colocação de imagens nos perfis. Novas outras iniciativas de redes sociais segmentadas surgiram nos anos seguintes entretanto foi em 2002, com o surgimento do Friendster, que algo novo movimentava mais uma vez este mercado.
O fundador, Jonathan Abrams, apostou pela chance de aproximar pessoas para novos relacionamentos entretanto pela conexão com amigos dos amigos e usando seus nomes e perfis reais. O sucesso do Friendster foi vasto desde o princípio. Milhões de usuários se cadastraram nos primeiros meses e a mídia especializada em negócios agora apontava a empresa como o futuro da web e até mesmo como o próximo Google. Tudo parecia estar no caminho correto no entanto a infraestrutura subdimensionada pra operar a ferramenta começou a tornar a experiência dos usuários lenta e problemática.
Cada página levava muito tempo para carregar e, pra piorar, começaram a surgir abundantes usuários com perfis falsos que contrariavam a ideia original do Friendster. Esses perfis foram deletados por decisão do fundador causando revolta a alguns deles. Na época começava a continuar claro que haveria 2 tipos de mídias sociais: as pessoais e as profissionais, sendo outras mais ou menos segmentadas.
O MySpace aproveitou que o Friendster enfrentava problemas de desempenho e começou a atrair usuários, sobretudo aqueles que haviam sido expulsos por utilizarem perfis falsos. Ele nasceu com forte vinculação à indústria da música e fez bastante sucesso alguns anos, sendo durante 2005 e 2008 a mídia social mais visitada no universo, passando inclusive o Google em 2006 no número de visitas/mês.
Todavia a estratégia de fazer a rede em redor da música e entretenimento ilustrou-se ineficaz pra combater o Facebook que focou em aprimorar a experiência das relações pessoais, e também abrir a plataforma pra desenvolvedores externos. O Orkut, rede social do Google, assim como foi lançado semanas antes do Facebook. Mesmo no recinto universitário o Facebook não foi o pioneiro nas mídias sociais. Stanford, Columbia e Yale prontamente possuíam serviços parelhos.
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